Calú Dias, pseudónimo de Joaquim Francisco Van-Dúnem Dias, nasceu no mês de junho de 1983, na Comuna do Úcua, província do Bengo/Angola, porém, cresceu na cidade de Luanda onde fez os seus ensinos primários e secundários, tendo concluído o ensino médio em eletricidade no Instituto Médio Industrial de Luanda (Makarenko). É formado em Ciências Sociais Aplicadas (Serviço Social) e Gestão e Avaliação de Políticas Públicas pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC Rio), Analista FGV de Recursos Humanos pela Fundação Getúlio Vargas do Rio de Janeiro (FGV Rio) e mestrando em Gestão de Recursos Humanos pela Universidade Lusíadas de Angola (ULA). É poeta, cronista e encenador. Escreve poemas e crônicas desde os anos 90 inspirado pela paixão, amor e pelas injustiças/desigualdade social. Autor do livro Viagem 100 Destinos publicado em 2015 pela Editora Autografia, na cidade do Rio de Janeiro, no Brasil. Em 2021 decidiu publicar este livro em homenagem a sua mãe Júlia António Van-Dúnem bem como à todos aqueles que trabalham para tornar este mundo um lugar melhor para se viver.
Quando nos esquecemos de onde viemos / Calú Dias.
Sobre o livro:
Tudo o que acontece uma vez, pode nunca mais acontecer, porém, ao acontecer uma segunda vez é prenúncio de que a semente lançada germinou e agora é irreversível. Cinco anos passados desde o “Viagem 100 destino” e aqui temos mais uma vez o nosso coruscante, egrégio e ilustre amigo Calú, desta vez mais sisudo e com uma envergadura invulgar, trazendo na algibeira 24 poemas transformados em autênticas estrelas cintilantes. Os seus sonhos, as suas saudades, a importância de partir sem nunca esquecer de onde viemos, o ser singular sem nunca deixar de ser plural são alguns dos becos pelos quais Calú tem a ousadia de levar-nos a passear. Para quem conhece as capacidades deste jovem vertical, cuja transversalidade beira a cartesianidade, sabe que a procissão sequer chegou ao adro. Estamos passando um momento atípico em que as palavras pandemia, confinamento, tornaram-se linguagem universal, porém, Calú de forma salomónica decide voltar-se ao compromisso inadiável que tem com a arte, ignorando completamente as adversidades do momento presente, como quem diz embora Adão tenha fracassado no paraíso, Jesus venceu no deserto, logo, o lugar e o momento não são o mais importante, mas sim nossas escolhas e nossas decisões. Portanto, nada melhor do que decidir ler a obra e deleitar-se nesta miríade de estrelas cintilantes proposta pelo autor. Como não há duas sem três, aguardamos pelo terceiro trabalho com a mesma certeza que os Cristãos aguardam pelo seu Salvador.